BIG DATA OTIMIZA OS INVESTIMENTOS DAS OPERADORAS DE TELECOMUNICAÇÕES

Um conhecimento mais próximo do consumidor no uso das tecnologias ajudará as empresas de telecomunicação a redefinirem suas estratégias de investimento para alcançar mais rapidamente os clientes de alto valor.

Segundo Mario Mora, diretor de telecomunicações e mídia da Teradata México, tecnologias como big data podem gerar dados estratégicos para que a inovação de novos produtos por parte das companhias resulte na obtenção de novos usuários.

“Um claro exemplo atual sobre a transformação da indústria de telecomunicações está baseado na atenção no cliente final. Normalmente, quando um usuário enfrenta um problema no serviço, chama o call center e, conforme chegam as chamadas, um atendimento eletrônico direciona a ligação. Agora, graças à tecnologia, podemos mensurar os valores potenciais dos clientes, gerando uma segmentação de mercado desses usuários classificados como alto, médio ou baixo valor. Assim, ao enfileirar as chamadas, o provedor de serviços de IVR dá a possibilidade de privilegiar os clientes de alto valor com uma espera menor de resposta e direcioná-los de modo fluido”, diz o especialista.

Dessa maneira, as operadoras, com base nas preferências dos consumidores e seus hábitos, podem estabelecer convênios com empresas de áreas diferentes para satisfazer as necessidades dos usuários e então gerar novos negócios com valor agregado.

Agora, Mario Mora, da Teradata México, enfatiza que este conhecimento dos hábitos do usuário pode orientar as empresas de telecomunicação na eficiência de seus investimentos.

“Num futuro próximo, não apenas a indústria de telecomunicações estará lastreada neste modelo de análise e big data, já que a maioria das grandes empresas de todas as indústrias estão adotando esta nova tendência como o insumo principal para a criação de suas estratégias, assim como para a definição de produtos e serviços. Hoje, dificilmente é possível ver um distribuidor determinar a abertura de uma nova loja em meio a uma decisão burocrática ou casual; hoje em dia existe todo um histórico de análise prévia, que se tornou o padrão para tudo relativo ao consumo e vendas em geral.